quarta-feira, 23 de novembro de 2011

GUADALAJARA DÁ ADEUS AOS JOGOS E O BRASIL É NOVAMENTE CAMPEÃO!


A quarta edição dos Jogos Parapan-Americanos, que aconteceu em Guadalajara, México, terminou no último domingo com uma cerimônia na qual reinou um ambiente festivo e de inclusão às pessoas com deficiência.

Na cerimônia de encerramento, que aconteceu no Estádio de Atletismo em Zapopan, Jalisco, cerca de 3 mil pessoas se reuniram para se despedir da competição continental, na qual o Brasil referendou sua hegemonia ao terminar como líder do quadro de medalhas, com 197 no total, sendo 81 de ouro, 61 de prata e 55 de bronze.

Às 19h em ponto (23h de Brasília) a entonação do hino nacional mexicano foi a abertura do desfile dos 1.300 atletas dos 24 países participantes, que encheram de glória e exemplos de vida os 13 cenários esportivos desta competição.

Um espetáculo de dança, que representou a força dos atletas paraolímpicos, marcou a mudança da praça olímpica para a cidade de Toronto, Canadá, que realizará os jogos em 2015.

A bandeira do Comitê Paraolímpico das Américas foi recebida pelo governador de Ontário, Dalton McGuinty e pelo ministro de Esportes do Canadá, Bal Gosal, com o que se inicia a conta regressiva para a próxima competição.

O grupo mexicano de rock Moderatto foi o encarregado de despedir os atletas a quem ofereceu um show, colocando o ponto final ao evento.

Os Jogos Parapan-Americanos Guadalajara 2011 foram os segundos realizados de maneira conjunta com os Pan-Americanos.

JOGOS PARAPAN-AMERICANOS GUADALAJARA 2011 - AVANTE BRASIL!

BRASIL FATURA O OURO NO GOALBALL MASCULINO E PRATA NO FEMININO


A Seleção Masculina de goalball conquistou a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara.

O time, que havia garantido vaga na Paraolimpíada de Londres, em 2012, ao passar pelas semifinais, coroou a boa campanha com uma vitória por 5 a 3 sobre seus principais adversários na categoria.

Os brasileiros saíram perdendo, mas conseguiram empatar a partida antes do fim do primeiro tempo, deixando 2 a 2. Na segunda etapa, abriram 4 a 2, mas os Estados Unidos reagiram, marcando uma vez. Um gol no final garantiu a conquista.

Alexsander Celente, três vezes, e Romario Marques, duas, fizeram os gols pelo time brasileiro.

Pelos americanos, Tyler Merren, Joseph Hamilton e Donte Mickens pontuaram para tentar evitar a derrota, mas acabaram com a medalha de prata. Já a Seleção Brasileira feminina teve tristeza dupla neste sábado: perdeu a final ao ser derrotada por 2 a 0, com gols de Asya Miller.

O goalball é o único esporte criado exclusivamente para deficientes: em 1946, o austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle inventaram a atividade para ajudar na reabilitação de veteranos da Segunda Guerra Mundial. Participam da partida atletas cegos de diversos graus, que fazem arremessos rasteiros em direção ao gol adversário com o objetivo de balançar as redes. 

Todos os atletas são arremessadores e defensores.

JOGOS PARAPAN-AMERICANOS GUADALAJARA 2011 - AVANTE BRASIL!

CARLOS FARRENBERG É OURO NOS 100M LIVRE


O nadador Carlos Farrenberg conquistou mais uma medalha dourada para o Brasil no Parapan de Guadalajara, no México, e ainda quebrou seu segundo recorde na competição. No penúltimo dia de competições, o atleta foi o melhor nos 100 metros nado livre com o tempo de 54s57, estabelecendo a melhor marca da categoria na prova.

Farrenberg já havia batido um recorde no Parapan. Na prova de 50 metros livre, ele derrubou a própria marca com o tempo de 25s19, na última segunda-feira. 

"Já estamos fazendo a preparação há sete anos, que é o tempo em que o Carlão vem treinando e competindo", comentou o técnico Renato Bartholo, depois da conquista do primeiro recorde.

"Carlão participou de meetings internacionais e bateu recordes como o mundial de 100 metros livre em piscina curta, em 2009, no qual ainda é o atual recordista mundial", acrescentou o treinador.

Na última edição do Parapan-americano, no Rio de Janeiro, Carlos Farrenberg também fez bonito nas piscinas. Ele terminou com cinco medalhas, quatro de ouro e uma de prata.

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sábado, 19 de novembro de 2011

MENINAS DO BASQUETE DE CADEIRA DE RODAS FATURAM O BRONZE


A partida foi disputada contra o México, que jogava em casa e com o apoio da torcida. O jogo foi extremamente complicado, parelho. 

E apesar disso, a Seleção Brasileira feminina de basquete em cadeira de rodas conquistou a medalha de bronze dos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara neste sábado, ao conseguir placar de 59 a 54.

As mexicanas foram bem no primeiro quarto e abriram 16 a 9 sobre o Brasil, que conseguiu se recuperar no período seguinte, fechando o primeiro tempo com 28 a 25. No terceiro quarto, o time comandado pelo técnico Wilson Correia melhorou o desempenho e abriu nove pontos de vantagem. Já no último quarto, o México diminuiu a vantagem, mas não evitou a derrota.

A cestinha da partida foi a brasileira Vileide Brito, que fez 23 pontos, além de 14 rebotes e três assistências. 

Entre as brasileiras, Lia Maria Soares também se destacou, ao somar 19 pontos, nove rebotes e quatro assistências. Já na equipe adversária, três jogadoras marcaram 12 pontos: Lúcia Vázques e Claudia Miranda e Floralia Estrada.

A Seleção Brasileira feminina teve desempenho irregular no Parapan de Guadalajara e, com duas derrotas na primeira fase, foi eliminada na semifinal pelos Estados Unidos.

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VÔLEI MASCULINO É OURO EM CIMA DOS ESTADOS UNIDOS


A Seleção Brasileira masculina de vôlei sentado lavou a alma nesta sexta-feira: além de "se vingar" dos Estados Unidos, único time para o qual havia perdido nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, o time conquistou a medalha de ouro com vitória por 3 sets a 1, de virada.

O triunfo foi confirmado com parciais de 20/25, 25/18, 25/12 e 25/15. Grande destaque da Seleção, Wellington Platini Silva brilhou novamente com 14. 

Mas o maior pontuador brasileiro foi Wesley Conceição, com 16 acertos na quadra adversária. Entre os americanos, Brent Rasmussen foi bem , com 13 pontos.

Os Estados Unidos havia derrotado o Brasil logo na estreia dos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, por 3 sets a 2. 

Com 100% de aproveitamento, chegaram à final como favoritos, mas caíram diante da superação do time comandado por Fernando Lages, que começou perdendo, mas virou o placar.

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DANIEL DIAS FATURA 9° OURO E BATE SEU ÚLTIMO RECORDE


Daniel Dias confirmou mais uma vez o status de fenômeno da natação paraolímpica brasileira. Quatro anos depois de conquistar oito medalhas nos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro, ele bateu a marca nesta sexta-feira ao alcançar nove triunfos na edição de Guadalajara. Desta vez, venceu os 100 m livre S5 e os 50 m costas S5, com direito a duas quebras de recorde parapan-americano.

Antes, Daniel já havia dominado a disputa dos 100 m peito SB4, 200 m medley SM6, 50 m livre S5, 50 m borboleta S5, e nos revezamentos 4x50 m medley, 4x100 m livre e 4x50 m livre. Além disso, ainda pode conquistar mais duas medalhas douradas, chegando a 11: no sábado, vai disputar os 200 m livre S5 e o revezamento 4x100m medley.

Na qualificação das categorias, a letra S diz respeito ao tipo de prova (swimming, natação em inglês), podendo ter adendos como SB (swimming breast, nado peito) e SM (swimming medley). O número faz referência ao grau de deficiência.

Quanto maior o número, maior a dificuldade do atleta. De 1 a 10 reúne nadadores com limitações físico-motoras, de 11 a 13, nadadores com deficiência visual, e 14 trata de nadadores com deficiência mental.

Nos 100 m livre, Daniel Dias comandou dobradinha com outro destacado nadador paraolímpico brasileiro: Clodoaldo Silva. O multicampeão venceu com 1min10s14, nova marca parapan-americana, seguido do compatriota, que cravou 1min20s59. A terceira colocação ficou para o mexicano Gustavo Sanchez.

Nos 50 m costas, outra dobradinha, desta vez com Francisco Avelino, e nova quebra de recorde. Daniel terminou em 35s63, seguido do compatriota, com distantes 45s93, e do mexicano Juan Reyes. Clodoaldo também participou da prova, mas não conseguiu chegar ao pódio e terminou na quarta colocação.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

BRASIL PASSA O NÚMERO DE 100 MEDALHAS NO QUADRO GERAL


Em apenas quatro dias , o Brasil já conquistou mais de 100 medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara: já são 104, sendo 40 de ouro, 30 de prata e 34 de bronze. O forte desempenho levou o País a disparar no quadro geral, já que os Estados Unidos, segundo colocado, têm 66 medalhas no total, com 28 de ouro.

Dos 40 ouros brasileiros, oito foram conquistados na última quarta-feira. A natação, dona de 50 das 104 medalhas, contribuiu com mais 14, quatro delas de ouro. No atletismo, o Brasil ganhou mais duas medalhas douradas: Lucas Prado bateu o recorde Parapan-Americano dos 200m T11, com 22s85, e Thierb Siqueira venceu os 200m T12.

A bocha também garantiu o ouro na classe BC4 no último dia de competições da modalidade, além de dois bronzes com José Carlos Chagas, na BC1, e Clodoaldo Massardi, na BC3.

Mas o pódio mais comemorado do dia foi no ciclismo de pista, com dobradinha verde-amarela na prova de perseguição da classe C4-5. João Schwindt e Soelito Ghor conquistaram ouro e prata, respectivamente, em uma final emocionante no velódromo de Guadalajara.

Outras modalidades avançaram na competição. No tiro com arco, Francisco das Chagas Dantas e Patrícia Layolle garantiram vaga nas decisões do bronze na categoria recurvo, que acontecem nesta quinta-feira.

A Seleção Brasileira de futebol de 5 goleou El Salvador por 10 a 0 e mantêm a liderança da competição. O Brasil agora enfrenta o México nesse quinto dia de competição. 

No vôlei sentado, depois de dois triunfos, os brasileiros avançaram à final e enfrentam o Canadá em busca de uma vaga na final. Apenas o campeão se classifica para Londres 2012.

A equipe feminina de goalball conquistou sua primeira vitória nos em Guadalajara com uma goleada, 10 a 0 sobre El Salvador e está classificada para a semifinal, com um dia de descanso. Já a equipe masculina enfrenta El Salvador e México depois de golear a Argentina por 14 a 4.

Nesta quinta também acontece a disputa pelo bronze da dupla brasileiro de tênis em cadeiras de rodas, Carlos "Jordan" e Maurício Pomme, ouro no Rio 2007. Eles enfrentam a dupla colombiana Oquendo/Vega.

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ATLETA BRASILEIRO LUCAS PRADO É OURO NO ATLETISMO


Depois de conquistar 15 medalhas no atletismo nesta terça-feira, a delegação brasileira teve dia mirrado nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara. Os representantes do País chegaram a sete finais, mas só conseguiram pódio em quatro delas, com destaque para a medalha de ouro de Lucas Prado. Favorito nos 200 m, categoria T11, ele liderou a dobradinha ao lado de Daniel Silva.

Na categoria T11, Lucas Prado honrou o status de campeão paraolímpico, recordista mundial e recordista parapan-americano e liderou a disputa. Terminou com a medalha de ouro depois de correr em 22s85, estabelecendo nova marca para a competição.

O recorde anterior, cravado no Rio de Janeiro, em 2007, era de 22s93. 

A prata ficou com Daniel Silva, que fez 23s02, seu melhor tempo na temporada. O cubano Arian Iznaga termino com o bronze.

Além de Prado, o único brasileiro a conquistar ouro no atletismo nesta quarta-feira foi Thierb Siqueira, que venceu os 200 m T12 com tempo de 23s18, à frente do medalhista de prata, o mexicano Jorge Gonzalez Sauceda, com 23s34, e do cubano Lazaro Reus Fabian, bronze ao cravar 23s44. 

Apesar do bom desempenho, Siqueira ficou longe do recorde parapan-ameriano do brasileiro Pedro Moraes, determinado em 2007, no Rio de Janeiro: 22s48.

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BRASIL FATURA MAIS UMA DOBRADINHA, DESSA VEZ NO CICLISMO


João Schwindt e Soelito Gohr foram os destaques da prova de perseguição individual do ciclismo nos Jogos Parapan-Americanos de Gualajara. 

Nesta quarta, os brasileiros conquistaram as medalhas de ouro e prata respectivamente, em dobradinha na categoria C4-5, disputada por atletas com maior grau de deficiência, normalmente amputação em um membro superior e um inferior.

Os brasileiros competiram na primeira série da final. João Schwindt foi o mais rápido, percorrendo os 4.000 m da prova em 4min47s956. Soelito Gohr ficou com a prata ao terminar em 4min53s343, tempo bem abaixo em relação ao colombiano Diego Dueñas, que cravou 4min48s893. 

A final contava com apenas quatro candidatos, mas o lugar ao pódio foi garantido quando o americano Samuel Kavanagh foi desclassificado.

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

BRASIL CONQUISTA OURO, PRATA E BRONZE NA MESMA PROVA


Hoje o Brasil conseguiu um feito difícil de se conseguir, faturar as 3 medalhas disputadas numa mesma prova. 

A brasileira Therezinha Guilhermina, recordista mundial e parapan-americana dos 100 m T11, segurou o seu ritmo na final da categoria, disputada por atletas com deficiência visual, mas conseguiu sair com a medalha de ouro. Após marcar 12s29 e quebrar o recorde do torneio na semifinal, ela cravou 12s41 nesta terça.

Completando o pódio verde-amarelo, Jerusa Santos, com o tempo de 12s73, e Jhulia Santos, com a marca de 13s17, levaram as medalhas de prata e bronze. Destaque para Julia, que recentemente completou 20 anos de idade e disputa seu primeiro Parapan.

Campeã também no Rio de Janeiro, Therezinha ainda tem muito o que trabalhar em Guadalajara. Além dos 100 m, ele pode conquistar o bicampeonato parapan-americano nos 200 m e nos 400 m. Em ambos ela já se classificou para a decisão.

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DELEGAÇÃO BRASILEIRA DISPUTARÁ 12 FINAIS HOJE NO ATLETISMO


A estreia do atletismo nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara foi recheada de pódios brasileiros, com nove medalhas conquistadas nas pistas. Foram duas de ouro, quatro de prata e três de bronze. Para o coordenador nacional da modalidade, Ciro Winckler, "o resultado foi bom e dentro do previsto".

Shirlene Coelho, no arremesso de peso F35-37, e Edson Pinheiro nos 100m T38 foram responsáveis pelos ouros brasileiros. Thiago Barbosa, nos 100m T54; Marivana Nóbrega, no arremesso de peso F35-37; Joana Helena Silva, nos 100m T13, e Edson Pinheiro, nos 400m T38 subiram ao pódio para receber medalhas de prata. Já Paulo Flaviano Pereira, nos 100m e 400m T38; e Alan Fonteles, nos 100m T44 foram bronze.

Nesta terça-feira, os brasileiros disputam ainda medalhas em 12 finais, começando com Roseane Santos no arremesso de peso F57/58, às 14h (18h de Brasília), e fechando com Alex Mendonça nos 5.000m T12, às 18h (22h de Brasília).

Os outros finalistas no segundo dia do atletismo são Lucas Prado, Daniel Silva e Felipe Gomes (100m T11); Terezinha Guilhermina, Jhulia Karol e Jerusa Santos (100m T11); Ana Tércia (100m T12); André Luiz Andrade (100m T13); Yohansson Nascimento, Cleiton Pereira e Emicarlo Souza (100m T45/46); Ariosvaldo Silva (100m T53); Thierb Siqueira (400m T12); Jenifer Santos (200m T38); Lucas Ferrari (100m T37) e Shirlene Coelho (arremesso de dardo F37/38).

Além deles, Felipe Gomes, Lucas Prado e Daniel Silva (200m T11); Terezinha Guilhermina, Ana Tércia e Adria dos Santos (400m T12) e Thiago Souza (200 e 400m T54) disputam vaga nas finais.

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

ATLETA DO BRASIL É OURO NOS 100M RASOS EM GUADALAJARA

O atleta brasileiro Edson Pinheiro conseguiu importantes feitos nesta segunda-feira, em Guadalajara, no México: correu os 100 m rasos em 11s41, ficou com a medalha de ouro dos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara e, além disso, quebrou o recorde parapan-americano que havia cravado no Rio de Janeiro, em 2007: 11s72.

Edson Pinheiro correu na categoria T38 do atletismo. A letra "T" diz respeito ao tipo de prova (Track, pista em inglês), enquanto o grau 38 trata de atletas com paralisia cerebral, mas que não dependem de cadeira de rodas para locomoção. Nesta final, havia quatro competidores incritos, mas apenas três participaram. Correram, portanto, com a certeza do pódio.

Edson Pinheiro também é dono do recorde americano dos 100 m rasos: 11s28, conseguido em junho de 2008, na Tunísia. Ele dominou com folga a prova, terminando à frente do canadense Kyle Edward Whitehouse, que ficou com a prata com marca de 12s11.

A medalha de bronze ficou com outro brasileiro: Paulo Pereira fez sua melhor marca da temporada, terminando a prova em 12s31. O argentino Enrique Rotondo seria o quarto elemento, mas sequer competiu na final.

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BRASILEIRAS FAZEM DOBRADINHA NO ARREMESSO DE PESO

As brasileiras do arremesso de peso brilharam nesta segunda, na disputa do atletismo nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara. 

Shirlene Coelho ficou com o ouro e Marivana Oliveira, com a prata, em desempenho que ainda garantiu duas quebras de recordes na categoria F35-37.

Na classificação da modalidade, a letra "F" corresponde ao tipo de prova: Field (campo, em inglês). Já o grau 35 a 37 diz respeito a atletas com paralisia cerebral, mas que não dependem de cadeira de rodas para locomoção.

Com 9.92 de resultado final, Shirlene Coelho conquistou a medalha de ouro no arremesso de peso e determinou novo recorde parapan-americano para a modalidade. Ela manteve a média durante todos os arremessos, sendo que sua pior nota foi 9.52.

Já Marivana Oliveira conseguiu o recorde americano ao alcançar 8.04, suficiente para ficar com a medalha de prata. O bronze ficou com a argentina Perla Munoz, que fez 7.34.

O atletismo é uma das maiores esperanças de medalha para o Brasil no parapan.

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BRASIL CONQUISTA TRÊS OUROS NA NATAÇÃO


O Brasil brilhou no primeiro dia da natação nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara.

Neste domingo, a delegação brasileira conquistou três ouros na competição com Ronaldo Souza, nos 400 m da categoria S7; Caio Oliveira, nos 100 m peito da categoria S8; e a equipe de revezamento 4x50 m livre 20 pontos, formada por Ronystony Cordeiro, Adriano de Lima, Clodoaldo Silva e Daniel Dias. 

Ronaldo Souza Santos é o primeiro medalhista de ouro da natação brasileira nos Jogos Parapan-americanos. Após conquistar duas pratas no Rio de Janeiro, em 2007, o atleta foi o campeão dos 400m livre na categoria S7 neste domingo, ficando á frente de Enrique Perez (MEX) e Jean-Sebastien (CAN).

A segunda medalha de ouro veio com Caio Oliveira. A medalha de prata ficou com o canadense Sergeant-Tsonos Christopher e o bronze com o argentino Lucas Poggi.

Já o time brasileiro de revezamento venceu a última prova do dia. A equipe brasileira chegou à frente de mexicanos e argentinos e consagrou novamente Clodoaldo Silva. O competidor, um dos maiores da história do paradesporto brasileiro, somou o 12º ouro na carreira, somente em pan-americanos.

A natação brasileira entra ainda com um maior favoritismo no segundo dia de disputas, nesta segunda-feira. André Brasil; o veterano Genezi; os irmãos Renato e Regiane Nunes e Letícia Lucas e Gabriela Cantagalo estão em Guadalajara como favoritos ao ouro.

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BRASIL FATURA OURO E BRONZE NA ESTREIA DO PARAPAN


O Brasil conquistou a sua primeira medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara. 

Neste domingo, Soelito Gohr venceu a prova do ciclismo contra o relógio, na categoria C1-5 para atletas com grau avançado a leve deficiência física, e levou o País ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez na competição.

Soelito concluiu a prova à frente do colombiano Diego Dueñas, que levou a prata, e do também brasileiro João Schwindt, que conquistou a medalha de bronze.

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

BANDEIRA BRASILEIRA É HASTEADA E DELEGAÇÃO BRASILEIRA JÁ CHEGA À VILA PARAPAN-AMERICANA


O hasteamento da bandeira do Brasil nesta quarta-feira, em Guadalajara, marcou a entrada da delegação brasileira nos alojamentos da Vila Parapan-Americana, a maior a já participar do evento no exterior. O País levou ao México 222 atletas, com grupo total de 362, maior até do que o do país sede.

"É um sonho. Comecei a viver isso há 14 anos e jamais esperei participar de uma festa como essa. A emoção é muito forte, por ser o coroamento de um trabalho que é fruto do esforço de muita gente", afirmou o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons.

Para Ciro Winckler, coordenador da equipe de atletismo, vê uma grande responsabilidade a ser correspondida em Guadalajara. "Somos referência nas Américas. Aqui começamos o trabalho visando as Paraolimpíadas de 2012 e 2016. Trouxemos atletas novos, cujos resultados servirão de parâmetro para o trabalho nos próximos anos", disse o dirigente.

A bandeira do Brasil foi a terceira a ser hasteada na Vila Parapan-Americana, depois das flâmulas de Estados Unidos e México. Os Jogos Parapan-Americanos serão disputados a partir deste sábado até dia 20.

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

JOGOS PAN-AMERICANOS DE GUADALAJARA SE ENCERRAM


Foram 16 dias de competições em Guadalajara, com 141 medalhas para o Brasil, sendo 48 de ouro, 35 de prata e 58 de bronze. Ao fim das disputas no México, a delegação brasileira ainda tinha dois momentos marcantes guardados para a noite de domingo. E eles vieram na cerimônia de encerramento dos Pan de 2011, com a homenagem a Diego Hypolito, que carregou a bandeira, e a entrega do ouro a Solonei Rocha, vencedor da maratona. Com Ricky Martin fechando a cerimônia, não faltou a tradição dos fogos de artifício, dos discursos políticos e da saudável bagunça dos atletas. Assim chegou ao fim a 16ª edição dos Jogos.

A tarefa de abrir a festa cantando o hino mexicano coube à cantora Ely Guerra, que preparou o terreno para um breve vídeo que resumiu o Pan em imagens, dia a dia. Em seguida, entraram os porta-bandeiras das delegações, com Diego Hypolito representando o Brasil. O ginasta ganhou três ouros em Guadalajara: no solo, no salto e por equipes, somando agora cinco medalhas em Pans.

Com a expressão séria, raros sorrisos e a responsabilidade de carregar a bandeira verde-amarela, Diego contrastou com o que veio depois: a entrada dos atletas, na tradicional bagunça com todos pulando, dançando e procurando as câmeras para mandar beijos.

Após o desfile das delegações, o momento solene da noite. Surgiu no centro do palco o pódio da maratona masculina. E no alto dele o brasileiro Solonei Rocha, que garantiu o ouro neste domingo com o tempo de 2h16m37. Entre os colombianos Diego Alberto Colorado (prata) e Juan Carlos Cordona (bronze), Solonei manteve o rosto fechado até ser anunciado como vencedor. Aí abriu o sorriso, recebeu sua medalha e, emocionado, ouviu o hino nacional, enquanto os atletas brasileiros acompanhavam abraçados.

Logo após houve a homenagem aos voluntários, que receberam das mãos de atletas mexicanos medalhas simbólicas. Foi também com uma medalha na mão que o governador de Jalisco, Emilio González Márquez, fez um discurso emocionado e prometeu tentar levar as Olimpíadas para o México.

Depois, Mario Vázquez Raña, presidente da Odepa, o Comitê Olímpico das Américas, para fazer o último discurso e declarar oficialmente o fim dos Jogos.

Antes de dizer “Nos vemos em Toronto-2015”, ele chegou a se confundir e, na hora da declaração de encerramento, esqueceu que o horário de verão mexicano. "Hoje, 30 de outubro de 2011, às 21h50m, declaro solenemente encerrados os Jogos Pan-Americanos", afirmou, quando na verdade eram 20h50m no horário local.

Com o chamado que veio em seguida, citando Toronto, o público nem se importou muito. Dali em diante, longas apresentações de música e dança, com o palco iluminado. Coube a Ricky Martin fechar a cerimônia. Estava marcado um novo encontro para daqui a quatro anos, em Toronto, no Canadá.

NÓS FAREMOS TAMBÉM A COBERTURA DOS JOGOS PARAPAN-AMERICANOS DE GUADALAJARA. ACOMPANHEM CONOSCO, DO DIA 19 AO DIA 27 DE NOVEMBRO!

JOGOS PAN-AMERICANOS GUADALAJARA 2011 - AVANTE BRASIL!




BRASIL ENCERRA SUA MELHOR PARTICIPAÇÃO EM PANS FORA DE CASA


Alguns favoritos caíram, alguns azarões surpreenderam. Vitórias de superação se misturaram a derrotas frustrantes, e o choro foi livre. Assim o Brasil atravessou os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara nas últimas duas semanas.

Como se esperava, natação, atletismo, judô, vela e vôlei puxaram a fila das medalhas. Foram 141 no total para o país, sendo 48 de ouro. Pouco para bater o desempenho caseiro de 2007 ou para derrubar Cuba, que levou 58 ouros e ficou em segundo lugar no quadro de medalhas, atrás dos Estados Unidos.

"Foi o melhor Pan da história fora do Brasil. Se olharmos para a competição na República Dominicana, ficamos com 60% a mais no número de ouros. Somado aos medalhistas, mostramos que, mesmo sem superar o Rio-2007, conseguimos manter o nível. Ficamos em segundo no total de medalhas e terceiro no total de ouros. Foi o legado de 2007, junto com o trabalho que vem sendo feito", afirmou Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de esporte do Comitê Olímpico Brasileiro.

O país conseguiu 26% das vagas olímpicas que estavam em jogo, e faltaram quatro ouros e 16 medalhas no total para superar o desempenho no Rio. 

Foi com natação, atletismo, judô, vela e vôlei que o Brasil embolsou a maior parte das suas medalhas em Guadalajara. Os nadadores garantiram 24 medalhas, sendo dez ouros, oito pratas e seis bronzes. Dá para incluir aí o aproveitamento perfeito de Cesar Cielo e mais um show de Thiago Pereira, que se tornou o maior vencedor do Brasil na história dos Pans, agora com 12 ouros na carreira, superando o mesa-tenista Hugo Hoyama.

No atletismo, mais 23 pódios, sendo dez medalhas de ouro. Destaque para a campeã olímpica Maurren Maggi, no salto em distância, Adriana da Silva e Solonei Rocha, que venceram as maratonas, a "Beyoncé" Rosângela Santos, que brilhou nos 100m rasos, a musa Ana Claudia Lemos, que fez o mesmo nos 200m, o incansável Marilson dos Santos, vencedor dos 10.000m, e o ex-PM Leandro Prates, nos 1.500m. Sem falar nos revezamentos 4x100m feminino e masculno e no ouro de Lucimara Silvestre no heptatlo.

O judô e a vela também mantiveram a tradição de conquistas. Com 13 medalhas, o Brasil viu seis representantes festejando título, todos no masculino: Luciano Corrêa, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo, Leandro Cunha, Bruno Mendonça e Felipe Kitadai. Na vela, cinco das sete medalhas foram douradas.

No vôlei, 100% de aproveitamento. Na quadra, homens e mulheres derrubaram Cuba na final e garantiram um par de ouros. Na areia, festa idêntica para Alison/Emanuel e Juliana/Larissa, que mantiveram a tradição.

O Brasil não conseguiu superar o desempenho de 2007, mas algumas modalidades evoluíram de lá para cá. Na ginástica masculina, o ouro por equipes foi o ponto de exclamação da campanha, que ainda viu Diego Hypolito com dois triunfos individuais, no solo e no salto. Na ginástica rítmica, as meninas também fizeram bonito, com sete medalhas (três ouros). O país também melhorou no tiro esportivo, com seis medalhas de ouro, no triatlo, com um ouro e um bronze, e no levantamento de peso, com um ouro.

A campeã mundial do salto com vara Fabiana Murer não conseguiu repetir em Guadalajara a performance de Daegu e ficou com a prata. Outra Fabiana campeã mundial, a Beltrame, também ficou em segundo lugar no México, no skiff simples peso leve do remo. O basquete verde-amarelo fez feio. No feminino, uma surpreendente derrota para as porto-riquenhas na semifinal e uma amarga medalha de bronze. O masculino fez pior e sequer conseguiu chegar às semis, terminou em quinto. No taekwondo, Natália Falavigna e Diogo Silva ficaram sem medalhas. A ginástica artística feminina deixou o Pan sem ouros e com crise: o debate sobre a seleção permanente criou um racha na equipe verde-amarela. Quem também bobeou foi o futebol masculino: a seleção sub-20 de Ney Franco ficou fora das semifinais.

Não foram poucas as histórias de superação dos brasileiros em Guadalajara. O patinador Marcel Stürmer, que teve seus patins roubados antes de viajar ao México, garantiu o ouro no Pan. No futebol feminino, as meninas sofreram com a morte do pai da atleta Maurine, mas foram à decisão, com direito a gol dela na semi. Perderam nos pênaltis e ficaram com a prata, mas saíram de cabeça erguida. Na maratona, Solonei Rocha ganhou a última medalha de ouro do Brasil e mostrou o orgulho do passado como catador de lixo.

Principalmente na primeira metade do Pan, o chororô foi constante nas competições envolvendo brasileiros. A cada derrota, uma reclamação, muitas vezes com razão. De problemas logísticos a critérios de arbitragem, os brasileiros reclamaram de prevalecimento aos mexicanos. 

JOGOS PAN-AMERICANOS GUADALAJARA 2011 - ORGULHO DE SER BRASILEIRO!

domingo, 30 de outubro de 2011

SOLONEI SILVA FATURA O ÚLTIMO OURO PARA O BRASIL NOS JOGOS PAN-AMERICANOS GUADALAJARA 2011


O ex-lixeiro brasileiro Solonei da Silva ficou na primeira colocação da maratona e conquistou a medalha de ouro neste domingo, último dia dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Com isso, o Brasil chegou ao tetracampeonato da prova. 

O brasileiro terminou a prova em 2h16min37s. Diego Alberto Colorado, da Colômbia, terminou a prova em 2h17min13s, ficou na segunda colocação e levou a prata. Juan Carlos Cardona, outro colombiano, fez a marca de 2h18min20s e ficou com o bronze. Jean da Silva, outro brasileiro que disputou a prova, terminou na 9ª posição, com o tempo de 2h22min41s.

Antes do ouro de Silva em Guadalajara, outros dois brasileiros ganharam a maratona nas últimas três edições do Pan. Franck Caldeira ganhou no Pan do Rio de Janeiro em 2007 e Vanderlei Cordeiro de Lima foi o campeão da prova em Winnipeg (1999) e em Santo Domingo (2003).

Para chegar ao topo do pódio em Guadalajara, Solonei se manteve no pelotão da frente até os primeiros 10 km. A partir de então, o brasileiro se descolou, passou a liderar a prova e chegou a abrir quase dois minutos de vantagem sobre o segundo colocado. 

A certeza da vitória era tão grande que, a quase 5 km do fim da corrida, o maratonista aceitou uma bandeira do Brasil oferecida pela torcida. No fim, foi só abrir o acessório e comemorar a medalha de ouro. 

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COM O TIME RESERVA, BRASIL VENCE CUBA NO VÔLEI E FATURA O OURO


A seleção brasileira masculina de vôlei conquistou a medalha de ouro na disputa do vôlei com uma vitória sobre Cuba. O placar final foi de 3 sets a 1, parciais de 25-11, 24-26, 25-18 e 25-19. 

Para a vitória ficar ainda mais saborosa, a conquista deste quarto título pan-americano se deu com o Brasil atuando com uma equipe mista. Apenas dois dos jogadores que são comumente chamados para a equipe A estiveram em Guadalajara: o levantador Bruno e o central Gustavo. O restante do grupo foi formado por atletas do time B e jovens talentos das quadras. Já do lado cubano, havia força máxima. 

O primeiro set foi um verdadeiro passeio do Brasil. Com excelentes saques do ponteiro Lipe, do oposto Wallace e do central Gustavo, o time dominou o jogo com tranquilidade, ao ponto de chegar a ter 23 a 8 no placar. Cuba ainda colaborou e, em um erro de saque de Rolando Cepeda, os brasileiros fecharam a etapa inicial em 25 a 11. 

O desequilíbrio visto até então, porém, não ocorreu no segundo set, quando o jovem León voltou a jogar bem, ao mesmo tempo em que o Brasil passou a errar lances de ataque. O jogo passou a ficar nervoso, ao ponto de o jovem astro de Cuba derrubar uma voluntária na tentativa de salvar uma bola. 

Com a inversão 5-1 promovida pelo técnico Rubinho, os brasileiros conseguiram a virada de um placar que chegou a estar desfavorável em 22 a 20. Aproveitando as oportunidades cedidas pelo xará na saída de rede, Wallace Martins levou o Brasil ao set point, desperdiçado por Lipe. Com o apoio do ginásio, os cubanos se animaram e, em um ataque de León, empataram o duelo. 

A tônica de igualdade se seguiu no começo da terceira etapa, mas, após o segundo tempo técnico, os brasileiros voltaram a se impor. Com grande atuação dos ponteiros Lipe e Thiago Alves, a equipe fechou o placar em 25 a 18 em um ataque de Wallace. 

Embalado, o Brasil não vacilou como no segundo set e acuou Cuba na etapa final. E, em um ataque de Wallace, fechou o quarto set em 25 a 19 e a partida em 3 a 1. 

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BERNADO ALVES É BRONZE NO HIPISMO


No último dia de competições do hipismo nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, o mineiro Bernardo Alves conquistou a medalha de bronze. Numa disputa emocionante com os americanos, Bernardo com Bridgit fez dois percursos quase perfeitos e com apenas 2.09 pontos perdidos, garantiu a 3ª colocação para o Brasil e a 22ª medalha do hipismo na competição. 

O hipismo brasileiro volta de Guadalajara com três medalhas (bronze, prata no saltos e bronze no Concurso Completo de Equitação, resultado que garantiu a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres do CCE). A equipe de saltos já chegou ao México classificada para as Olimpíadas. A medalha de ouro no individual do saltos ficou com a americana Christine Mccrea e a prata com Bezzie Madden, que liderava a competição desde a primeira prova e deixou o ouro escapar por cometer um ponto de excesso de tempo no último percurso. O brasileiro Bernardo Alves completa o pódio com a sua quinta medalha em Jogos Pan-Americanos, a primeira na competição individual. 

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YAMAGUCHI PERDE PARA CUBANO E FICA COM A PRATA NO BOXE


Em nova disputa na final do boxe, Cuba voltou a superar um de nosso pugilistas neste sábado. A "vítima" da vez foi Yamaguchi Florentino, que não foi páreo para o favorito Julio Cesar la Cruz na categoria semi-pesado.

No primeiro round, apesar da velocidade e do contra golpe de canhoto, Yamaguchi pareceu frustrado por não encontrar o cubano no ringue, que soltava diversos jabs e cruzados, pontuando gradativamente. Ao fim do assalto, a pontuação de 6 a 2 denotava a superiodade técnica de La Cruz.

Na segunda etapa, o brasileiro foi com tudo para cima, sendo respondido a altura pelo adversário que em nenhum momento fugiu da trocação franca. Resultado: 13 a 9.

No terceiro e último round, Yamaguchi tentou o tudo ou nada, mas foi recebido por diversos golpes do habilidoso oponente, que, inclusive, chegou a aplicar um knock down. Após três assaltos intensos, o placar final foi de 22 a 13.

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ROBSON DA CONCEIÇÃO PERDE PARA CUBANO E FICA COM A PRATA


Com a missão de frear a supremacia cubana no boxe, o pugilista brasileiro Robson da Conceição encarou neste sábado o rival Yasnier Toledo, em duelo válido pelos ligeiros, e garantiu a medalha de prata ao ser derrotado por pontos.

Em duelo equilibrado no início, Robson soube usar o peso de sua mão para atordoar o rival, que por vezes pareceu acuado no canto do ringue. No final do 1º round, inclusive, o brasileiro abusou do contra golpes, o que deu a impressão de que ele leveria a vitória. Mas, surpreendentemente, os juízes anotaram 5 a 3 para o atleta de Cuba.

Na segunda etapa, nosso pugilista começou afoito, procurando o combate a todo o custo para diminuir a diferença, quando recebeu mais golpes. A situação só mudou no término do round, quando o brasileiro encaixou alguns golpes de encontro. No entanto, a diferença nos pontos aumentou para 12 a 7.

No terceiro e último assalto, Toledo se limitou a caminhar para trás, apenas se defendendo e golpeando com jabs e golpes na linhas de cintura para diminuir o ritmo de ataque do nosso atleta. Tática, aliás, que foi muito bem executada. Resultado: 16 a 11.

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FELIPE KITADAI É OURO E JUDÔ BRASILEIRO BATE RECORDE DE OUROS NUM SÓ PAN


Felipe Kitadai venceu o mexicano Nabor Castillo neste sábado e levou a medalha de ouro na categoria até 60 kg do judô nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, e ajudou o Brasil a bater um recorde na modalidade: foi a primeira vez que o país volta com seis medalhas de ouro numa só edição dos Jogos Pan-Americanos.

O maior número de ouros obtidos até então tinha vindo do Pan de Indianápolis, em 1987, e de Santo Domingo, em 2003, com cinco títulos em cada competição. De quebra, o Brasil saiu como vencedor do judô, já que teve três medalhas de prata, à frente de Cuba, que ganhou seis ouros e duas pratas.

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SARAH MENEZES É BRONZE NO JUDÔ


Sarah Menezes venceu neste sábado (29) a colombiana Luz Adiela Alvarez, conquistou a medalha de bronze na categoria até 48 kg e alcançou a sexta medalha do Brasil no judô feminino nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

Foram duas medalhas de prata, com Rafaela Silva (até 57 kg) e Erika Miranda (até (52 kg), e quatro de bronze, com Maria Feitosa (até 70 kg), Mayra Aguiar (até 78 kg) e Suelen Altheman (acima de 78 kg). A única que saiu sem medalha foi Katherine Campos, da categoria até 63 kg.

No combate que decidiu o bronze, Sarah mostrou que já havia esquecido a derrota para a cubana Dayaris Mestre, nas semifinais, e lutou com muita tranquilidade, sem dar chances à colombiana. Conseguiu um yuko logo no primeiro minuto, e, 30 segundos depois, finalizou a luta com um ippon.

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ÉRIKA MIRANDA PERDE PARA CUBANA E FICA COM A PRATA


A brasileira Érika Miranda foi derrotada pela cubana Yanet Bermoy por ippon neste sábado e ficou com a medalha de prata na categoria meio-leve do judô..

A luta foi bastante equilibrada, mas a cubana, mais experiente, conseguiu encaixar melhor seus golpes e não deu chances à brasileira. Ela chegou a comemorar antes da hora, depois de conseguir derrubar Erika, mas a arbitragem voltou atrás e anotou apenas um yuko.

Depois, a cubana conseguiu imobilizar a brasileira por 25s, o que configura um ippon, ponto decisivo no judô.

Nos últimos quatro anos, Érika colecionou uma série pódios no currículo. Neste ano, além do ouro no Pan, ela foi campeã do Grand Slam de Judô do Rio de Janeiro e 3ª colocada no Campeonato Pan-americano da modalidade. Em 2007, ela faturou a prata nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro em 2007 e 5ª colocada no Campeonato Mundial de Judô do Rio de Janeiro. 

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BRASIL VENCE CUBA NO PÓLO AQUÁTICO E FICA COM O BRONZE


Brasil e Cuba fizeram um jogo equilibrado até o terceiro período na disputa do bronze do pólo aquático masculino, neste sábado. Porém os brasileiros atropelaram no último quarto do jogo e levaram a melhor e batendo os cubanos por 14 a 7. 

O primeiro quarto foi marcado pelo equilíbrio entre as duas equipes e terminou em 4 a 4. Já no segundo período, o Brasil acertou a defesa e terminou na frente por 6 a 4. 

No terceiro quarto, Cuba voltou melhor e com chutes precisos colocou calor no jogo e terminou perdendo apenas por 8 a 7. 

Porém os cubanos não conseguiram controlar os nervos no momento decisivo, enquanto o Brasil mostrou muita competência no ataque, fechando a partida em 14 a 7 (6 a 0 no último quarto) e faturando mais um bronze para o país no Pan.

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VALÉRIA KUMIZAKI FATURA O BRONZE NO CARATÊ


A brasileira Valéria Kumizaki ficou com a medalha de bronze na categoria até 55 kg do caratê nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Ela foi derrotada por 3 a 1 pela norte-americana Shannon Nishi, em combate realizado neste sábado.

Valéria venceu duas lutas na fase de classificação, contra a cubana Yanelsis Gongora e a colombiana Jacqueline Factos. Depois, perdeu para Karina Dias, da República Dominicana. Nas semifinais, não foi páreo para Nishi, que chegou invicta até a decisão.

Com o bronze de Valéria, o Brasil fecha as disputas do caratê no Pan de Guadalajara com cinco medalhas: o ouro de Lucélia de Oliveira, tetracampeã pan-americana, e outros três bronzes, de Douglas Brose, Jéssica Cândido e Wellington Barbosa.

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NIVALTER DE JESUS FICA COM A PRATA NA CANOAGEM E CHORA AO PERDER VAGA OLÍMPICA


A prata teve gosto amargo para Nilvalter Santos. Por muito pouco, ele ficou sem a vaga olímpica que tanto sonhava nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. 

Já havia batido na trave no Mundial da Hungria, em agosto, quando ficou em oitavo lugar na competição que dava aos sete primeiros o carimbo no passaporte.  

Neste sábado, ele perdeu a última chance de se classificar ao completar a prova do C1 200m em 40s619, atrás do canadense Richard Dalton (40s333). O bronze ficou com o cubano Roleysi Baez (41s403). O brasileiro não conteve as lágrimas.

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sábado, 29 de outubro de 2011

ATLETAS IRMÃOS FATURAM BRONZE PARA O BRASIL NA CANOAGEM

Os irmãos Gilvan e Givago Ribeiro chegaram em terceiro lugar na categoria K2 200 m da canoagem e faturaram a medalha de bronze dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

O ouro ficou com os canadenses Ryan Paul Cochrane e Hugues Fournel, e a prata foi para os argentinos Miguel Correa e Ruben Voizard Resola.

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BRASILEIRAS FICAM COM A PRATA NO REVEZAMENTO 4X400M


O Brasil ficou com a medalha de prata na prova do revezamento 4x400 m feminino dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, que teve a final disputada nesta sexta-feira.

A equipe formada por Joelma Sousa, Geisa Coutinho, Bárbara Oliveira e Jailma Lima completou a prova em 3min29s59, e ficou atrás apenas do time cubano, que fechou o percurso em 3min28s09.

A equipe da Colômbia ficou com a medalha de bronze, seguida pelos Estados Unidos. Foi a segunda medalha de Geisa, que já havia conquistado o bronze na prova individual dos 400 m rasos.

No masculino, o ouro ficou para Cuba, a prata para a República Dominicana e o bronze para a venezuela. O Brasil não participou da prova.

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LUCÉLIA RIBEIRO GANHA OURO NO CARATÊ


A brasileira Lucélia Ribeiro conquistou nesta sexta-feira a medalha de ouro no caratê dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, na categoria até 68 kg, mas não foi saudada pelo público como costuma acontecer com os grandes campeões.

Isso porque, na final, ela derrotou a mexicana Yadira Lira, numa luta que acabou 0 a 0 e foi teve a vencedora decidida pelos árbitros. Os torcedores mexicanos que lotavam a arena não aceitaram e, revoltados, vaiaram a brasileira por um bom tempo.

Os poucos que vibraram eram os brasileiros presentes, entre eles o lutador Douglas Brose, marido de Lucélia, e que mais cedo havia ficado com a medalha de bronze, depois de ser derrotado nas semifinais por um colombiano, Andres Rendon.

Essa é a quarta medalha de ouro consecutiva conquistada por Lucélia nos Jogos Pan-Americanos - ela venceu todas as disputas desde Winnipeg 1999.

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